O amor é sem dúvida a coisa mais bonita que a nossa mente artificializou. É um sentimento indescritível, que por si só conjuga vários outros sentimentos lindíssimos. O único problema deste conceito é ser um tudo que não é nada, ora doença ora cura, que na verdade apenas tem um pátria: no imaginário, nos livros, nos filmes.
Pergunta-se agora o caro leitor deste blog (lol): "Quem escreveu isto não passa de uma alma completamente frustrada com a vida! Claro que o amor existe! E senti/sinto isso!"
Deixe que lhe responda caro leitor: "Bardamerda".
Acontece que o amor não passa de todo um emaranhado de interesses que existe entre duas pessoas. Pergunte-se a si próprio porque gosta/gostou ou, me atreveria a ir mais longe, ama/amou individuo X. Livre-se de hipocrisias e responda sinceramente a estas simples perguntas:
- Tem medo de ficar sozinho? E vê no seu parceiro uma bóia de salvação?
- Quer apenas fazer sexo e satisfazer os desejos mais animais que há em si?
- Quer criar inveja nas suas amizades, sentido-se assim superior porque o seu parceiro é mais interessante, mais belo ou mais algo que o das suas amizades, ou simplesmente porque você tem parceiro e os outros não?
- Vê no seu parceiro uma oportunidade de ficar a coçar a micose a vida inteira ou simplesmente encontrar um conforto (seja ele financeiro, sentimental ou familiar)?
- Tem medo de ser diferente de todo o resto da sociedade? Tem medo de morrer virgem ou solteiro, e se colou a seu parceiro de forma a que possam passar a vida juntos, combatendo a solidão e procriando para poder corresponder aos padrões impostos pela sociedade?
- Quer apenas criar uma nova geração a quem se possa agarrar sentimentalmente e que possa construir à sua maneira, tal como um Deus?
- Você gosta realmente do seu parceiro? Tem a certeza? Absoluta?! Não, agora a sério... Bem me parecia.
Pensa que o seu parceiro pensa de forma diferente? Não me parece.
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