No entanto, e pela primeira vez, dei sequência a este diálogo interior e voltei a perguntar-me o que faria se eu soubesse que teria mais 99 oportunidades para refazer a minha vida, isto é, após morrer, teria a oportunidade de fazer um reset, e voltaria a viver tudo de novo. 100 oportunidades diferentes, 100 vidas diferentes.
Com 100 oportunidades, porquê me ralar em tentar fazer tudo o que gosto (ou gostaria de fazer) numa só? Teria outras tantas para prosseguir caminhos diferentes e, provavelmente, teria 100 vidas bastante bem sucedidas, porque em cada uma delas me iria apenas focar num aspecto do meu gosto.
O engraçado disto é que eu já me senti com 100 vidas, mas isto foi em criança. De certeza que todas as crianças se sentem assim: imortais, imunes, maiores que a vida, com N vidas.
Como provavelmente não vou ter 100 vidas, o melhor mesmo é pensar como se tivesse mesmo.
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