Sozinho e despido nasces, sozinho e despido morres.
As nossas relações humanas e todas as nossas posses são na realidade uma fachada dourada que sobrepomos sobre a nossa miserável existência.
Alguém me disse um vez que não pediu a ninguém para nascer, e que se tivesse de escolher entre a vida e morte, escolheria a morte. A não existência dá muito menos trabalho. Não há altos, não há baixos. Não há nada. Perfeito.
Essa pessoa, no entanto, desfruta da vida como poucos. Vive-a intensamente e aproveita cada travo que ela lhe oferece. Talvez seja da sua consciência perfeita do seu ser e suas limitações. Talvez seja porque ela não tem coragem de acabar com a sua própria vida e, sendo assim, não tem outro remédio senão aproveita-la.
Curioso não é?
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