Clueless

Eu já estava a prever isto. Já previa a infelicidade, a falta de vento na minha vela. Já o esperava e não me surpreende. Já me experienciei o suficiente para saber isso.

Contudo... dói.

Hoje, volto ao buraco. Para me isolar, para me reconstruir. Quero agarrar toda esta dor e alimentá-la. A quero inflar até a um ponto em que a dor chegue aos limites do agonizante e do horrível, de modo a que me deixe apenas a fuga. A fuga desta nuvem que me abriga, dos vapores tóxicos que me obriguei a respirar,  do berço, de mim.

Hoje, apetece-me regressar ao layout negro deste blog.

Hoje... enfim.

Cheio de mim

Meu Deus nosso senhor me acuda! Estou imensamente cheio de mim.

Depois de uma longa caminhada no deserto, por entre túmulos e piso árido, eis que chego ao primeiro oásis, e caramba! É uma poça de água, mas sinto que se mais uma gota vertesse para lá, o meu ego explodia num maravilhoso festival de cores vibrantes.

It feels good, and I fucking like it!

Des terres brûlées Donnant plus de blé Qu'un meilleur avril

Caramba, esta letra, este arranjo, esta mulher. Caramba. 

Poucas músicas me afectam  tanto como esta.