terça-feira, junho 30, 2009

A Riqueza tem um Preço

Achei curioso que haja um espanto geral quando se diz que os portugueses, de 1 a 10, são um 7 no que toca a felicidade.

Os extremos tocam-se, e no que toca a dinheiro não é diferente.

Nas pessoas (excessivamente) ricas que conheço, nada mais mais vejo que infelicidade. Para estas já não existe um objectivo, não existe uma luta. Deixam que a vida naufrague num oceano inóspito, e apenas querem que esta vida lhes sopre nas velas de seus barcos sem leme.

Os portugueses não têm muito, mas vivem bastante bem com o que têm e, regra geral, não criam expectativas muito elevadas para o seu nível de vida. Assim, um aumento no ordenado, um prémio inesperado, uma rifa na feira, tem um sabor delicioso quando nos batem à porta. Infeliz é quem joga no euro milhões com a maior das esperanças em ganhar o jackpot.

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Por alguma razão os códigos postais mais infelizes de um país são os de bairros mais ricos.

quarta-feira, junho 17, 2009

Destinos (des)cruzados

Que grande chatice é saber que existe uma pessoa que é a "tal", mas não existe maneira alguma de a abordar, de modo a que relação consiga ter de facto algum futuro.

Pior, é estar também numa situação em que seria simplesmente incorrecto haver algo. Por exemplo, já namorou bastante tempo com alguém próximo.

Que merda.

O que vale é que ainda tenho muita esperança guardada em mim. A ver vamos se a espera vai dar frutos.

domingo, junho 14, 2009

O preço do sonho

Só me apetecia levantar-me e ir para casa, deixando-a a falar sozinha.

Aqui o senhor parvinho acreditou mais uma vez (desde há muitos anos) que poderia ter encontrado alguém que o poderia fazer feliz.

Pequena paixão? Grande parvoíce.

Ela que vá galar o outro marmanjo, já que ele é tão boa pessoa e tem bom parlapier.

Depois ainda tive de sentir os meus ouvidos sangrar com as suas histórias de outros tansos que se ousaram a apaixonarem-se por ela.

Bardamerda!

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Cada vez faz mais sentido esta frase:
"Que estranho destino é o meu que apenas me consente paixões ardentes e me faz esgotar em amores improváveis"

sábado, junho 13, 2009

A Noite Revolta

Estou com uma imensa energia e não quero adormecer.

Gostava de fazer um "skip" ao meu descanso nocturno, e aproveitá-lo para reflectir o que se passou esta noite.

Mais uma vez, "aquela" pessoa me deixou em sobressalto, e me fez pensar de novo se de facto somos compatíveis.

Descobri que talvez esteja um bocado de nadinha apaixonado. Porquê? Senti ciúmes quando um assobiador de meia leca se foi meter com ela. Senti ciúmes e raiva. Raiva de me sentir impotente. Raiva de não saber como a alcançar de forma correcta. Raiva, talvez pela minha indecisão ou, quiçá, pela fraqueza do meu espírito no domínio dos amores.

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O dia seguinte do anterior post foi de facto tão promissor quanto eu agoirava. Confio cada vez mais naquela filosofia que dita: se acreditarmos realmente que algo de diferente e bom irá acontecer num certo lugar, num dado tempo, essa profecia se tornará realidade.

sábado, junho 06, 2009

Rejeição da Ilusão

Silêncio.

Do Silêncio faço um grito...
Simplesmente não consigo. Sinto-me rejeitado de novo, embora saiba que podia não o ser. Estou confuso.

Gostava de poder ter a força de acreditar que o amor pode realmente existir, mas não consigo criar tal ilusão tão elaborada. Pelo menos não sozinho.

Isto tudo porque sinto que se escapou mais uma oportunidade de agarrar uma pessoa que talvez preenchesse este vazio que tenho meu coração. E sinto-me fraco por isso.

A Primavera chegou. Uns começam a namorar, outros dizem que sonham casar, outros casam. Na verdade sinto que tudo isso são coisas fúteis, mas...

Eu queria apenas sentir aquilo que sonho. Ir para lugares românticos, apaixonar-me, pensar naquela pessoa especial durante o dia inteiro, ser parvo, ser amado, saber que afinal é possível.

Mas é difícil. É difícil ultrapassar tal fraqueza. É difícil ser fraco. É difícil ser quem eu sou.

Preciso de dormir. A minha mente já me começa a assombrar.

Talvez amanhã seja um dia bom. Um dia do qual estive à espera desde à muito.

Silêncio