quinta-feira, janeiro 21, 2010

Vida de cão

O cães são seres fantásticos! Comem, dormem, brincam e praticam a queca mágica de forma recorrente. Maravilhoso.

No entanto, não têm a necessidade de juntar com um membro do sexo oposto durante um longo período de tempo para se sentirem completos. A única coisa que precisam é de um dono que lhes dê atenção, comida, abrigo e divertimento. That's it. É fácil, é cómodo, não dá dores de cabeça.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Sexo, amor, paixão

Vou fazer um cartaz publicitário para pendurar ao pescoço. Dirá:
"Procuro sexo indiscriminado"

Com o seguinte subtítulo:
"Amor? Isso arranjo noutro lado"

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Comunidades

Imagine uma comunidade em que não existem casais, mas grupos. Em que o termo família abrange mais do que a simples ligação genética. Uma comunidade em que um prédio não é um conjunto de apartamentos separados, mas sim uma espécie de "residência" em que cada individuo tem o seu espaço, embora o tenha completamente aberto a outros membros desse prédio.

É assim que eu vejo outro tipo de sociedade, uma sociedade realmente global. Onde a família ganha o significado actual de comunidade. E tenho a certeza que este tipo sociedade já existe actualmente, mas nunca tive o prazer poder experimenta-la.

Esta é uma tendência, que creio poder desenvolver-se daqui a 50 ou 100 anos. Tal como a sociedade de informação global que temos hoje em dia, onde os podres e segredos são cada vez mais expostos, onde os tabus vão desaparecendo devido ao conhecimento global de uma dada "verdade".

Vemos cada vez mais que as pessoas já não pretendem o casamento ou união, mas querem antes ser livres, pois têm a possibilidade para tal. Antigamente isto não acontecia, obviamente, porque a união com um terceiro e a criação de uma família vasta, não só iria ajudar economicamente o individuo, mas também lhe ia dar algo muito apreciado pelo ser humano: o conforto.


Na prática, como se poderia desenrolar esta sociedade?


Bom, para já os laços sanguíneos seriam postos em segundo plano, e todos os indivíduos seriam inseridos numa comunidade. Por exemplo, cada prédio seria um comunidade. Mas não um prédio como temos actualmente. Seria um prédio com vasta áreas comuns, que funcionariam como salas de estar ampliadas. Lá, todos os elementos desse prédio teriam um ponto de encontro comum.

Não haveriam casais, mas sim afinidades. Por exemplo, um homem poderia engravidar uma mulher, mas não estaria comprometido a ser o pai dessa criança, isto é, a comunidade inteira teria a responsabilidade de apadrinhar a criança. Ao nascer, ela iria ser cuidada não só pela mãe, mas pelas mulheres e homens disponíveis para o efeito, sendo que a criança iria ser acompanhada até ao fim da sua adolescência. A partir daí, ela teria a liberdade de sair durante o tempo que quisesse do espaço físico da comunidade, mas seria sempre bem acolhida nesse "prédio", pois lá é a sua comunidade natal.

Com isto, a vulgar traição, dogmas católicos, e outros aspectos que apenas prendem o ser humano seriam desfeitos, havendo uma maior liberdade, interajuda bem estar (tanto físico como da alma).


Ultimas palavras

Pode até ser uma ideia disparatada, mas tudo aponta que os valores familiares e a maneira como uma família é construída hoje em dia, entre de facto em grande mutação nos próximos anos.

domingo, janeiro 10, 2010

Drive

Não sou, nem espero nunca ser, daquelas pessoas que dá logo a conhecer e se gaba dos seus feitos. Eu acredito que se fazemos algo bem, alguém irá notar e passar a palavra. Se por acaso essa boa apreciação nossa nos chegar aos ouvidos, então aí temos a certeza de que fizemos algo acertado, pois o elogio é sincero.

O meu trabalho fala por mim. E se ele é mau, ele será esquecido e me encarregarei de o meter no lixo. Se ele porventura for bom, alguém o irá citar, copiar e elogiar.

Apercebo-me que um dos meus grandes "drives" é surpreender pessoas que me olham com desdém. Sinto que as pessoas que me conhecem bem e profundamente, elas me reconhecem, me premeiam, me amam, gostam de mim. Essas foram as pessoas que me descobriram e percorreram um caminho até mim. As outras, bom.. espero que me encontrem. Irei segurar uma vela para tenham uma noção do caminho que têm de percorrer. E aí irei ver a sua cara surpresa, na luz intermitente.

sábado, janeiro 09, 2010

Frágil

Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
E não me dou a ninguém

(...)

Está a saber-me mal
Este whisky de malte
Adorava estar in
Mas estou-me a sentir out

(...)

Frágil
Eu sinto-me frágil


A letra é da música do Jorge Palma. Frágil.

Sinto-me assim hoje. Que seja a última vez.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Parar é morrer

Encontrei uma teoria engraçada de que o corpo humano poderá, na teoria, durar uma infinidade de tempo. Digamos que a fasquia poderia estar colocada nos 150 anos. Ridículo? Talvez nem tanto.

Ainda há poucos anos, a esperança média de vida de um individuo estaria colocada nos 40 anos, enquanto que hoje em dia 75 estão quase garantidos. Se aprofundarmos melhor este pensamento, veremos que as pessoas antigamente morriam na sua maioria devido a infecções ou causas de morte relacionadas com a sub-nutrição, guerras ou falta de cuidados de higiene.

Hoje em dia temos os problemas cardio-respiratórios e SIDA são os maiores ceifadores de vidas. São apontadas como grandes causas destes problemas a má alimentação e estilo de vida. Mais ainda, é expectável que a probabilidade de contrair um cancro seja 50% maior em 2020. Isto claramente aponta que o tabaco, a comida rápida, a vida rápida e stressante, os produtos químicos nocivos que usamos inconscientemente no nosso dia a dia são a causa maior do desfalecimento do corpo.

No entanto, o corpo envelhece, parecendo que desistir da luta ao longo do tempo. Verdade. Mesmo assim, seria teoricamente possível chegar aos 150.

Imaginemos que levamos a vida positivamente, sem cometer grandes excessos, zelando pelo nosso corpo e alma. Imaginemos que a vida não tem de acabar aos 60. Imaginemos que a reforma não é um objectivo, mas uma esmola. Imaginemos que temos toda uma vida para aproveitar.

Haverá melhor exemplo que Manuel de Oliveira? Quem o ouve, de certo não pensa que ele tem para cima de 100 anos, pois sua vitalidade faria inveja a muitos jovens. Senão vejamos estas frases sábias ditas pelo mestre, quando lhe é perguntada qual é solução para a crise actual:
Parar é morrer e isto é aplicável hoje. O pior de tudo é parar, quer dizer, não se fazerem coisas, não se fazer nada, ficar com medo, retrair-se, etc. Esta ideia do povo, diante da crise, correr a tirar o dinheiro dos bancos, com medo de o perder, agrava terrivelmente a situação. É um erro parar, não continuar a despertar as coisas.

É simples, é prático, é genial.

Só paro nos 150!