quinta-feira, janeiro 07, 2010

Parar é morrer

Encontrei uma teoria engraçada de que o corpo humano poderá, na teoria, durar uma infinidade de tempo. Digamos que a fasquia poderia estar colocada nos 150 anos. Ridículo? Talvez nem tanto.

Ainda há poucos anos, a esperança média de vida de um individuo estaria colocada nos 40 anos, enquanto que hoje em dia 75 estão quase garantidos. Se aprofundarmos melhor este pensamento, veremos que as pessoas antigamente morriam na sua maioria devido a infecções ou causas de morte relacionadas com a sub-nutrição, guerras ou falta de cuidados de higiene.

Hoje em dia temos os problemas cardio-respiratórios e SIDA são os maiores ceifadores de vidas. São apontadas como grandes causas destes problemas a má alimentação e estilo de vida. Mais ainda, é expectável que a probabilidade de contrair um cancro seja 50% maior em 2020. Isto claramente aponta que o tabaco, a comida rápida, a vida rápida e stressante, os produtos químicos nocivos que usamos inconscientemente no nosso dia a dia são a causa maior do desfalecimento do corpo.

No entanto, o corpo envelhece, parecendo que desistir da luta ao longo do tempo. Verdade. Mesmo assim, seria teoricamente possível chegar aos 150.

Imaginemos que levamos a vida positivamente, sem cometer grandes excessos, zelando pelo nosso corpo e alma. Imaginemos que a vida não tem de acabar aos 60. Imaginemos que a reforma não é um objectivo, mas uma esmola. Imaginemos que temos toda uma vida para aproveitar.

Haverá melhor exemplo que Manuel de Oliveira? Quem o ouve, de certo não pensa que ele tem para cima de 100 anos, pois sua vitalidade faria inveja a muitos jovens. Senão vejamos estas frases sábias ditas pelo mestre, quando lhe é perguntada qual é solução para a crise actual:
Parar é morrer e isto é aplicável hoje. O pior de tudo é parar, quer dizer, não se fazerem coisas, não se fazer nada, ficar com medo, retrair-se, etc. Esta ideia do povo, diante da crise, correr a tirar o dinheiro dos bancos, com medo de o perder, agrava terrivelmente a situação. É um erro parar, não continuar a despertar as coisas.

É simples, é prático, é genial.

Só paro nos 150!

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